segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vazio: Um dos muitos "Eus"


E se meu sorriso agora é uma neblina distante,
Junto a esta voz morta a qual as palavras desabam.
Meus olhos esta agonia constante,
Essa insanidade de quem procura uma resposta.
Se tudo que tenho dentro de mim,
Agora se apaga,
Como um lampião abandonado
Em meio a uma floresta negra.
Toda alegria agora é um gritos distante,
Comparado ao por do sol do ultimo dia do mundo.
Tornei-me um cometa (que Deus me perdoe)
A visceral magoa de quem não mais se esconde.
O eclipse da alma,
Atrás das grandes montanhas dos sonhos.
As ilusões que o mundo abandonou.
Sou o suspiro gelado,
A escoria: Um passado.
Que vem de tempos em tempos atormentar os orbes.
A mão que tudo que toca...
Afasta-se e some.
Eu me tornei esse vazio incoercível.
Nem uma verdade para mim é o bastante.
Eu danço todos os dias desvairado e louco:
A dança da insatisfação eterna dos homens.
Conto...
Todas as lagrimas que nunca tive,
Neste meu ex desespero.
Este vazio constante.

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