Hoje observei o céu, os pássaros que não existiam,
O colapso da vida: Um carrossel.
Não quis nada alem de passar mais este dia em branco,
Queimar as folhas de meu caderno e despedir-me mais uma vez de mim.
Apenas de balanço em balanço contentar-me.
“É que sinto o infinito fecundo,
E não posso desfrutar-lhe.”
Sinto!
Não... Apenas constato.
Sou uma fenda, sangria, grito que ecoa e nunca morre.
Uma eterna saudade...
Daquilo que não sei se foi hoje.
“Prepondero sempre à razão”
Hoje observei este tapete azul de laminas afiadas,
Sorri pelos risos que não existiam.
Vi as almas que choram...
Minha imortalidade tem regras.
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