Tenho essa impressão cravada em mim.
Como se o tempo tivesse parado e fizesse questão de me mostrar tudo aquilo que não vivi, os momentos que não fiz questão de estar.
É como se eu, tombadilho, me contorcer-se entre minha própria linha de tempo, perdido, boiando nas imagens que guardam o tempo.
É como essa minha agonia de que alguém chegara e mudara tudo.
Esta é a única fabula que meu coração insiste em coagir-me.
Eu sinto a hora e o minuto perdido, o riso abafado o choro prendido.
Às vezes sinto-me como um acumulo de faltas.
Um passageiro a espera de algum trem...que nunca chegará...
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