sábado, 4 de dezembro de 2010

To You...



E que ferido,
Cada passo doía,
Todas as cores eram as mesmas,
Não havia distinção dos dias... Eram como bolhas de espuma que partiam.
Sentia-me como um tripulante de um navio deserto, sem sonhos,
Onde tudo o que eu tocava queimava e tudo que queimava era minha imagem.
Quando te vi “minha certeza”.
Senti que renascia o que em mim aprendi a desgostar.
Desejei todas as noites estreladas, sendo elas, nosso único segredo.
Quis o calor do teu abraço....
O sopro de tua voz trazendo paz ao meu espírito.
Tua boca adormecida, repousada em meu peito.
Mesmo ferido,
Seus olhos são o mistério em que quero me perder.

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