Somos um turbilhão de sentimentos que nem nós mesmos conseguimos diagnosticar. Temos a doença e a suposta cura.
Do que vale amar? Se não para um futuro algumas horas a mais de lagrimas e a solidão de um canto vazio.
As bonificações de um amor partido são fantasmagóricas e talvez desleais a quem já se encontra abatido.
De onde vem tamanha solidão? Por onde entra esse vazio que corta a carne tão impiedosamente?
Para onde vai todo aquele mundo que morreu? Todos os sentimentos afogados, todas as imagens em conjunto quebradas.
Desamor... Equivalências, roleta de contra partidas.
O silencio e a solidão são a sala que antecedem o encontro deste Deus. (Talvez adiável... nunca inevitável.).
Que açoite... Que despedida é essa que nunca se concretiza?
Um eterno acenar de Adeus.
A ausência que se encontra em tudo.
Uma parte de nós que é doada e não retorna.
A conta gota do tempo entupido.
Mais não se sinta desprovido, nem tudo está completamente perdido, restará a magoa que por séculos é aperfeiçoada e a resignação deste novo tempo.
Tornar-se alguém sem discernimento é um dos processos desse desenvolvimento.
Partir! Sem saber se ira voltar.
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