terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Estirpe II



Minha alma é lastimável...
Lastimável como um cristal polido,
Lastimável como um pacificador em tempos de guerra.
Lastimável como a meretriz em sua vergonha.
Ah! Como minha alma canta o que te conto!
Benigna como o consolo do colo da mãe,
A fuga do mundo entre dois corpos; sexo.
Por bem mais vezes, eu busco amor.

Um comentário:

  1. Parabéns! Muito bom o seu blog. Textos excelentes, cheios de sensilidade e poesia. Você ganhou mais um fã.
    Abraço!

    Valmir Donin

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