Fechei os olhos para a nascente que habitava em mim,
Não percebi que eu era amor... E por não compreender
Tive o nausear das dores dos alagados... Aqueles que se vão e choram sem culpa
Pela sombra que deixaram em algum porto.
Tive vontade de abraçar; porem me perdi, em meus próprios braços.
Tive vontade de beijar; porem faltou-me a quem comandá-lo.
Sou uma espécie de amor contido,
Um rio de nascentes que deságua em lugar algum.
O sol que se põem em alguma montanha de mistérios.
A fragilidade e a tristeza de uma flor.
Meus olhos nunca são do hoje,
Perdem-se na escuridão da minha esperança.
Horas em um passado inglório.
Por minutos, em um futuro sem anciãs.
É de exasperado em mim,
Aquilo que querem que eu seja, e aquilo que realmente não sou.
Sou exatamente, eu,
Um mistério, uma vida, uma incógnita.
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