terça-feira, 1 de março de 2011

In Memories III



Foi embaixo daquela castanheira que em sonho me vi pequeno.
Cabelos esvoaçados, alegria e contentamento.
A Curiosidade em suma e pressentimento.
Olhos vivos cheios de sonhos... A verdade que hoje perdi.
Aproximei-me de mim e perguntei-me.
-Que queres ser quando adulto menino?
Eu pequenino, sem medo, agarrei-me a meus dedos velhos e mão calejada.
Passei a minha mão cheia de inocência em meu rosto abatido e
Abraçando-me disse em meus ouvidos.
-Quero ser poeta!
Eu o olhei bem em seus olhos, buscando aquilo que havia perdido.
A inocência casta de um dia...
O amor mensurado por todas as coisas... Sem cobrança alguma.
Quando a lagrima cobriu meu espírito e a vontade era de apenas abraçar-me por todas as coisas que haveriam de vir.
De longe em um eco doce.
Minha amada, mãe. Chamando por minha infância.
Enquanto eu, pequeno corria em direção dos mistérios que me aguardavam.
Eu acenava da linha do tempo que nós desprendia.
-Vai! Segue seu caminho criança, que eu, rogo por ti.

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