Eu desapareci dos retratos,
Meu nome não consta.
Em lugar algum me encontro.
Não há espelho que me reflita,
Pois toda dor só se sente,
E sentindo eu perco-me de mim.
Minha voz é inaudível,
Como a de quem chora sobre as mãos que não abafam.
Meu riso, agora uma margem
Onde o mar dos meus sonhos
Deixou seus vestígios.
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