quinta-feira, 14 de outubro de 2010

I, nothing more.


Não fui ao campanário morgar-me de rezas,
Quis outro promontório... Outra vida... Girar a roleta dentre tantos caminhos.
Alimentei a vontade de viver além dessas cinzas,
Enfureci minhas idéias...
Questionei a verdade, cravada em meus atritos.
“Avante! Erga o véu que a tanto nós molda!”
Branda meus pavios,
Ao mundo imaculado de fardos.
Quero a vida alem destas paredes que me impedem...
Desejo vencer a morte... Louvando em lirismo a vida.
Anseio em perturbar os meus medos,
Quero que ele tenha pavor da minha nova Era,
 Do novo, eu que chacoalhe os santos montes.
Quero toda intensidão o quanto posso ter,
Perpetuar o amor em meu castelo de paz.
Beber da fonte de outra vida,
Assim como outras banhar-se em mim.
Serei o atrito e não sua causa,
Qualquer coisa que me traga o retrospecto de um moinho.
Expurgarei bem mais que essa farsa...
Entenderei bem menos que os destinos.

“Todo poeta, faz-se imortal”.

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