Somos o montante eloqüente que empurra
As plagas magoas da loucura.
Somos bem mais que a fadonha
Geração perdida, entre os arcos
E o ócio do medo.
Es em nossas mãos o ermo do futuro.
Está sobre nossas pálpebras serradas
E as mãos tremulas, desordenadas,
Fazer deste escarcéu chamado Brasil.
Algo além, desta massa cinzenta que nos engana.
O que diremos aos filhos?
-É de certo, que o erro prepondera!
Queira bem mais que as verdades impostas,
O vácuo entre os destinos,
A calamidade de uma vida melindrosa.
Acorde em ti; Irmão de destino incerto.
A ferocidade, que com flautas eles nos adornam.
Tenha escárnio por esse lapso de idéias ritmadas.
Seja por ti,
Uma equação além de centelhas.
Se te julga incapaz,
Dentre os sussurros dos ossos
Ou a languidez da incerteza, levantar-se.
Brando ao teu destino meu sorriso sincero
E a mão sem vaidade.
A vida sem amizades é algo precatoriamente sigiloso.
Um vazio que nos leva a ambiguidade.
Não permita que em tua terra; Padeça de lama teu nome.
Mostra a estes cães,
Que é muito mais, do que a fornalha que nos espera.
Enxertemos nossos destinos de virgulas,
Não estes pontos que esperam ao longe
Grunhindo em grilhões os nossos nomes.
E tenho dito,
Transparecendo a palidez das vidas que vejo.
Um mal cabível aos costumes programados.
Entopem-se de estupor,
Todos que apaziguam
Em minha visão já exaltada.
Veja! Assim como grandes muralhas,
Teremos que vencer a ranhura das contradições enaltecidas.
Vencer o molde,
Ou a robustez dos meios termos.
Vencer essa tristeza,
Que eclode do mundo.
E pesaroso amigo, desdenhar-se de si,
Tornar-se inquilino de uma malta de dores.
Avante! Amigo das noites enluaradas
E dos sonhos adormecidos.
Temos bem maior que o pútrido
Jogo dos armistícios, esculpidos em talhas ocas.
Temos por nós; se não a cara de infinitos termos,
E a larva nos miolos quentes que nos inspirará,
(Se não por agora, rumo ao arquipélago futuro)
Canções infindas.
Amor pela vida, e por esta gente compaixão.
Não deixe cair sobre ti
A generosidade da acomodidade.
Cuspa para longe esse Asmodeu.
Devemos,
Pelo atraso em que estamos,
Deixar sempre algo de bom, na inspiração,
Do coração para com o de outro.
Olhe como todos se torcem,
Ao dorso curvo dos senhores.
Como é triste ter uma vida,
Banhada da salubridade de hoje.
Escuta amigo, minhas besteiras legionárias:
O mundo é um moinho, que espera,
Para devorar-lhe os sonhos.
Não faça de sua vida um nada; Que até para ser nada...
É preciso de ti algum esforço.