sábado, 23 de outubro de 2010

Declinios


Ainda posso sentir a lagrima quente
Que tombou perante meus hinos.
As lagrimas que encheram meu barco-
 Hoje na escuridão de algum mar da pérsia perdido.
Posso ver agora quão tão grande; eu era pequeno.
Meus desejos de par em par se ferindo,
Uma lembrança, um cheiro, uma voz – Ai! Que desguarnecido me sinto caindo!
Uma comodidade que espeta a traquéia
E incomoda o conturbado coração.
Não é necessário o relatório desta bifurcação
A qual por voltas e meias me encontro desnudado.
Sou uma membrana que pulsa ao próprio ritmo,
Um martelo desacomodado a mão humana.
Há em meu sorriso amarelo temporão algum segredo programado,
Uma epífise de um segredo esquecido pelo mundo.
Uma ambição desconhecida,
Uma saudade dos fatos que nunca tive...
Do amor nunca feito,
Um carinho enlatado,
Palavras malogradas em rarefeito.
Quero o panteão das alvoradas arcaicas.
O esvoaçar das suas certezas tão incertas
Devo apaziguar minha alma efêmera e latente
A uma lembrança apenas...
Um sorriso de alguém que nunca tive.

J & V



“Há mais amor entre seus olhares do que a incerteza humana,
Há mais vida, mais humanismo, mais sinceridade,
Do que nas jardas dos sentimentos que nos enganamos.”

Eu tive o prazer de conhecer, depois de muito tempo descrente de que existisse, o amor. Na forma deste lindo casal que conheci e encheu meu coração de esperança.
Posso dizer a vocês afirmativamente mesmo com pouca idade de vida, que esse amor que existe entre vocês é algo mais raro no mundo. Não a fortuna que pague tal sentimento.
Deixo aqui para vocês meu presente para o dia que vocês festejam 11 meses de namoro.


J & V

Amar é elevar-se as trombetas celestiais,
Mostrar quão é boa a vida quando se unem duas em uma só.
Objeções que favorecem a cumplicidade.
Resgatar um sentimento esquecido por muitos.
Esquecer-se do mundo quando se esta junto da pessoa amada
Transpor a barreira que as pessoas se impõem desnecessariamente
Enaltecer em favos quentes... Amor... Amor... Amor
Ramificar sonhos, planos a vida desejada de cônjuges.
Nunca extinguir a chama que inflama de uma alma para com a outro.
O amor é a pureza da inocência que perdemos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dissertações aos amigos próximos.


Somos o montante eloqüente que empurra
As plagas magoas da loucura.
Somos bem mais que a fadonha
Geração perdida, entre os arcos
E o ócio do medo.
Es em nossas mãos o ermo do futuro.
Está sobre nossas pálpebras serradas
E as mãos tremulas, desordenadas,
Fazer deste escarcéu chamado Brasil.
Algo além, desta massa cinzenta que nos engana.
O que diremos aos filhos?
-É de certo, que o erro prepondera!
Queira bem mais que as verdades impostas,
O vácuo entre os destinos,
A calamidade de uma vida melindrosa.
Acorde em ti; Irmão de destino incerto.
A ferocidade, que com flautas eles nos adornam.
Tenha escárnio por esse lapso de idéias ritmadas.
Seja por ti,
Uma equação além de centelhas.
 Se te julga incapaz,
Dentre os sussurros dos ossos
Ou a languidez da incerteza, levantar-se.
Brando ao teu destino meu sorriso sincero
E a mão sem vaidade.
A vida sem amizades é algo precatoriamente sigiloso.
Um vazio que nos leva a ambiguidade.
Não permita que em tua terra; Padeça de lama teu nome.
Mostra a estes cães,
Que é muito mais, do que a fornalha que nos espera.
Enxertemos nossos destinos de virgulas,
Não estes pontos que esperam ao longe
Grunhindo em grilhões os nossos nomes.
E tenho dito,
Transparecendo a palidez das vidas que vejo.
Um mal cabível aos costumes programados.
Entopem-se de estupor,
Todos que apaziguam
Em minha visão já exaltada.
 Veja! Assim como grandes muralhas,
Teremos que vencer a ranhura das contradições enaltecidas.
Vencer o molde,
Ou a robustez dos meios termos.
Vencer essa tristeza,
Que eclode do mundo.
E pesaroso amigo, desdenhar-se de si,
Tornar-se inquilino de uma malta de dores.
Avante! Amigo das noites enluaradas
E dos sonhos adormecidos.
Temos bem maior que o pútrido
Jogo dos armistícios, esculpidos em talhas ocas.
Temos por nós; se não a cara de infinitos termos,
E a larva nos miolos quentes que nos inspirará,
(Se não por agora, rumo ao arquipélago futuro)
Canções infindas.
Amor pela vida, e por esta gente compaixão.
Não deixe cair sobre ti
A generosidade da acomodidade.
Cuspa para longe esse Asmodeu.
Devemos,
Pelo atraso em que estamos,
Deixar sempre algo de bom, na inspiração,
Do coração para com o de outro.
Olhe como todos se torcem,
Ao dorso curvo dos senhores.
Como é triste ter uma vida,
Banhada da salubridade de hoje.
Escuta amigo, minhas besteiras legionárias:
O mundo é um moinho, que espera,
Para devorar-lhe os sonhos.
Não faça de sua vida um nada; Que até para ser nada...
É preciso de ti algum esforço.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

I, nothing more.


Não fui ao campanário morgar-me de rezas,
Quis outro promontório... Outra vida... Girar a roleta dentre tantos caminhos.
Alimentei a vontade de viver além dessas cinzas,
Enfureci minhas idéias...
Questionei a verdade, cravada em meus atritos.
“Avante! Erga o véu que a tanto nós molda!”
Branda meus pavios,
Ao mundo imaculado de fardos.
Quero a vida alem destas paredes que me impedem...
Desejo vencer a morte... Louvando em lirismo a vida.
Anseio em perturbar os meus medos,
Quero que ele tenha pavor da minha nova Era,
 Do novo, eu que chacoalhe os santos montes.
Quero toda intensidão o quanto posso ter,
Perpetuar o amor em meu castelo de paz.
Beber da fonte de outra vida,
Assim como outras banhar-se em mim.
Serei o atrito e não sua causa,
Qualquer coisa que me traga o retrospecto de um moinho.
Expurgarei bem mais que essa farsa...
Entenderei bem menos que os destinos.

“Todo poeta, faz-se imortal”.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Receita para um Produto.


É preciso variar...
Produtos são de formas físicas diferentes mais matéria interna similares.
Uma maneira mais pratica e astuta de manter um controle mediano
Sem o comprometimento e a invasão de privacidade de suas escolhas.
Embureça-o de maneira desmedrada,
Tornando qualquer forma de aprendizado massacrante e desgastosa.
É preciso um desinteresse mutuo.
 A pólvora em forma de açúcar nunca é por demais.
Acrescente dois terços de variações de alegria...
Algumas gotas de lagrimas independente dos motivos.
Faça-o crer que ele vive, crie uma alusão.
Com uma batedeira em mãos,
Bata os sonhos em claras manhãs de neve.
Acrescente o amor pelas coisas fúteis e bata por mais uns três minutos.
Por último, ponha o discernimento,
Bata por mais quarenta minutos na menor velocidade da batedeira.
Seja cuidadoso ao manusear o discernimento, a medida errada pode criar algo, Criador de revoltas ou um questionador perigoso.
 Despeje a massa numa forma mediana e untada.
Asse em forno pré-aquecido: indico lugares moderados onde o produto poça ser manuseado da maneira que bem o conven: Modelado ao próprio gosto!
Misture bem numa tigela a forma a qual pretende untar
Reserve....
Assim que o produto tiver assado,
Retire do forno e fure toda sua gleba ocular, desmaterialize qualquer tipo de raciocínio que possa a vir ter durante o tempo de repouso.
Com o produto ainda estiver quente despeje os sentimentos pré-industrializados e que não interfiram em nem uma política de base.
Costure as linhas: a dica é começar a costurar de maneira que possa se ter um controle imediato e pleno:
Em pequenas diagonais dos tendões dos pés, as vértebras cardiovasculares, braços e a unção de todos os polígonos pré-requisitados de fabrica.
Salpique uma dose moderada de desentendimento de um produto para com outros de mesma linhagem robótica. É crucial a falta de dialogo entre eles.
Neste ponto de homogeneização acomode (não se esqueça de demonstrar a mor por ele sempre) um pequeno cabresto, fica a critério e gosto do produto: lembre-se você apenas dará alternativas infundáveis as quais ele terá uma pequena alusão de ter tido a escolha por si mesmo. Isto é fundamental.
Depois de pronto, teste-o...
Algo como enterrá-lo em crendices antigas e verdades impostas é uma boa pedida.
Pode-se de maneira educada, fazer parâmetros regulares de quatro em quatro anos.
Onde será verificado todo um sistema, se nada foi implementado capaz de confundir ou até mesmo, perigosamente, dês - ritmar a engrenagem do produto tendo assim que anexá-lo ao ponto de origem.
Parabéns você acaba de adquirir um produto independente...
 independente de você e suas escolhas.
Tenha uma ótima vida de conforto baseado no riso e alto piedade que o produto lhe causa.
Use-o sem moderação.

Indicações:
A uma pequena massa de poderio elevado, algozes de um sistema morto.

Precauções:
A vida útil de um produto pode variar de dependendo do gênero:
Femininos cerca de setenta e sete anos em bom estado de conserva mento.
Masculinos cerca de sessenta e nove anos em boas condições de conserva mento.
O produto deve ser conservado em ambiente úmido, de baixo custo e imaturidade elevada para um melhor aproveitamento de suas características.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Versos soltos IV


Existem muitos dias...
Dias estes aos quais se empregam nomes...
Variações intermináveis de silabas tônicas,
Que expressão algum sentimento.
Hoje de fato é dia: O dia que não darei nome.
Apenas um epitáfio de segundo batizado de momento:
Minha borboleta: a pestana no tempo...
Dançando entre o hoje e ontem.